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Indústria brasileira registra queda de 0,4% em setembro; apesar da sequência negativa, setor acumula alta de 7,5% no ano
Por Jovem Pan
Das 26 atividades pesquisadas pelo IBGE, dez tiveram resultados negativos. Um dos maiores impactos veio do segmento de produtos alimentícios, que recuou 1,3% com influência do clima e de embargos da China à carne brasileira. “Podemos observar sinais negativos em segmentos importantes no setor de alimentos, como a parte relacionada ao açúcar, por causa das condições climáticas adversas que prejudicaram a cana-de-açúcar. Outro setor com comportamento negativo foi o das carnes bovinas, explicado pela suspensão das exportações desse produto para a China no início de setembro, por conta do ‘mal da vaca louca’. Isso impactou negativamente o setor de alimentos”, diz o pesquisador. Já o setor de metalurgia registrou queda de 2,5%, após crescer 0,4% em agosto. Apesar do desempenho negativo, o segmento está 8,6% acima do patamar pré-pandemia. “Tanto a metalurgia quanto o segmento de produtos alimentícios têm peso importante dentro do contexto da produção industrial e explicam essa concentração de poucas atividades com comportamento negativo”, Macedo.
Além desses setores, tiveram queda na passagem de agosto para setembro os segmentos de couro, artigos para viagem e calçados (-5,5%), outros equipamentos de transporte (-7,6%), bebidas (-1,7%), indústrias extrativas (-0,3%), móveis (-3,7%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,7%). Entre os que registraram alta, destacaram-se produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,5%), outros produtos químicos (2,3%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,0%) e máquinas e equipamentos (1,9%). Outras altas vieram de celulose, papel e produtos de papel (1,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,7%) e produtos do fumo (6,6%). A categoria bens de capital teve a taxa negativa mais acentuada (-1,6%) e intensificou a queda de 1,2% registrada em agosto. Bens de consumo duráveis (-0,2%) e bens intermediários (-0,1%) também recuaram no período, enquanto o segmento de bens de capital (15%) foi a única grande categoria econômica a avançar.