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Anvisa diz que não foi consultada pela Saúde sobre 3ª dose em adultos

Aplicação do reforço anunciado pelo Ministério da Saúde não poderá ser iniciado até que as fabricantes dos imunizantes enviem dados para a Agência e que a Anvisa aprove a medida

Por FOLHAPRESS

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu nota de esclarecimento na tarde desta terça-feira (16) após o anúncio do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que todos os adultos poderão ser vacinados com a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 após cinco meses da aplicação da segunda dose. Antes, a dose adicional estava liberada apenas para idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.

A agência informou que “não foi consultada sobre a ampliação da dose de reforço para todas as pessoas maiores de 18 anos”. A informação foi divulgada pela CNN Brasil e confirmada ao UOL pela agência reguladora.”As discussões sobre a dose de reforço são debates técnicos que estão a todo momento em curso”, informou a Anvisa ao UOL.

Ainda de acordo com a agência regulatória, responsável por aprovar as vacinas no país, a Pfizer foi a única empresa das vacinas utilizadas no Brasil que solicitou a mudança no esquema vacinal previsto na bula.

Portanto, a aplicação da dose de reforço ou adicional anunciada pelo Ministério da Saúde não poderá ser iniciada até que as fabricantes dos imunizantes enviem dados para a Agência e que a Anvisa aprove a aplicação da dose de reforço.

Hoje, a bula do imunizante da Pfizer prevê a vacinação em duas doses. A empresa é a única que apresentou o pedido de aplicação de terceira dose
à Anvisa. Segundo a agência, “o pedido está em análise e pendente de complementação de dados pelo laboratório para que a análise tenha prosseguimento”. A Anvisa também explicou que, no que se refere à vacina da Janssen, que é de dose única, a fabricante prevê a “entrega dos estudos sobre a eficácia e segurança da dose reforço da sua vacina até a próxima semana”. Assim como a Pfizer e demais imunizantes, a segunda

dose da Janssen somente poderá ser administrada no território nacional se os dados forem aprovados pela Anvisa.

Em sua nota de esclarecimento, a agência citou a decisão da FDA (Food and Drug Administration), reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, que considerou a aplicação da segunda dose da Janssen como reforço “pelo menos 2 meses após a conclusão do regime primário de dose única em indivíduos com 18 anos de idade ou mais”.

Apesar da explicação da Anvisa, mais cedo, Queiroga anunciou que as pessoas que iniciaram a vacinação com o imunizante da Janssen precisarão completar o ciclo vacinal com uma segunda dose do mesmo fabricante. A princípio, a vacina foi aplicada no Brasil como sendo dose única, mas segundo o ministro houve uma mudança no entendimento da comunidade científica após novos testes divulgados pela fabricante. As vacinas CoronaVac e AstraZeneca não foram citadas na nota.

“A Anvisa vem discutindo com todas as empresas desenvolvedoras e instituições sobre as ações de monitoramento e sobre os estudos clínicos para confirmar a eficácia e segurança da dose de reforço das vacinas aplicadas no Brasil”, explicou a nota da agência. O UOL tenta contato com o Ministério da Saúde.

Diferenças entre esquema vacinal da bula e estratégia de vacinação e reforço

A Anvisa alertou a população para a diferença entre o esquema vacinal previsto em bula e a estratégia de vacinação e reforço. Segundo a agência, o primeiro é previsto na bula aprovada pela Anvisa e atesta a quantidade de doses e intervalos do imunizante, além de “indicar a forma de uso da vacina que, segundo os estudos, produzem os melhores resultados de imunização”.

Já a estratégia de vacinação e reforço é uma medida tomada pela autoridade do Ministério da Saúde e que discorre sobre como “determinado imunizante será aplicado na população de forma a se obter a melhor cobertura vacinal, e as estratégias de monitoramento das reações adversas”.

Antes de incorporar a dose de reforço das vacinas, esclarece a agência, países como Estados Unidos, Canadá, Indonésia, Grã-Bretanha, Israel, membros da Comunidade Europeia e outros submeteram a estratégia à avaliação prévia das suas autoridades reguladoras. “Primariamente, a terceira ou dose de reforço foi indicada para pessoas com sistema imunológico enfraquecido, idosos e profissionais de saúde”, explica a Anvisa.

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