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Brasil empata com o Equador em jogo com duas expulsões e quatro intervenções do VAR

seleção brasileira empatou por 1 a 1 com o Equador nesta quinta-feira em um jogo maluco, ruim tecnicamente, mas com vários elementos interessantes, com expulsões, arbitragem absolutamente confusa do colombiano Wilmar Roldán, quatro intervenções do VAR e dois pênaltis anulados. Alisson chegou a ser expulso duas vezes, mas em ambas ocasiões o juiz reviu suas decisões e deixou o goleiro em campo. Casemiro marcou na etapa inicial para o time de Tite, que manteve a invecibilidade, e Félix Torres deixou tudo igual no segundo tempo da partida da 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Foi um jogo mais brigado do que bem jogado na altitude de Quito, fruto especialmente da noite infeliz da arbitragem.

Era a oportunidade ideal para Philippe Coutinho se reafirmar na equipe, mas o meio-campista jogou somente 33 minutos. Tite o tirou no primeiro tempo para recompor a lateral direita após a expulsão de Emerson Royal, decisão que se mostrou equivocada, ao passo que a mudança deixou um buraco entre os volantes e os atacantes e prejudicou a criatividade do Brasil. Neymar, cabe lembrar, continua fora, machucado, e Lucas Paquetá não atuou porque está suspenso.

Foi um jogo doido em Quito. Houve um gol com cinco minutos, duas expulsões, e muitas interferências do VAR, que consertou erros do árbitro Wilmar Roldán. Os protagonistas não foram os atletas, mas o juiz colombiano. Ele apresentou o vermelho a Domínguez, do Equador, e Emerson Royal, do Brasil, teve de rever a expulsão de Alisson duas vezes, além de dois pênaltis em favor dos equatorianos na etapa final. Foi quatro vezes ao monitor retificar decisões erradas.

A seleção brasileira começou bem ao abrir o placar com Casemiro. Aos cinco minutos, Coutinho cruzou da esquerda, Matheus Cunha tentou o cabeceio e a bola sobrou para o volante do Real Madrid empurrar para as redes. O cenário parecia perfeito assim que o goleiro Domínguez saiu mal do gol, acertou a cabeça de Matheus Cunha e foi expulso. Mas a sorte virou rápido.

O Brasil quase não jogou com um a mais porque Emerson Royal atingiu Estrada em dividida e recebeu o segundo amarelo. O lateral do Tottenham, que tenta se firmar na seleção, jogou fora uma chance de ouro e prejudicou Philippe Coutinho, sacrificado para a entrada de Daniel Alves. Sem o meio-campista do Aston Villa, a equipe ficou espaçada, dividida entre ataque e defesa. Poderia piorar, já que Alisson também havia levado o vermelho após acertar sem querer o rosto de Enner Valência. O árbitro reviu o lance no monitor e optou pelo amarelo ao goleiro brasileiro.

Com dez de cada lado, o jogo não fluiu. Toda a dinâmica foi alterada com as expulsões. Não houve alternativas táticas. A bola correu muito graças ao ar rarefeito e o que se viu foi uma sucessão de lançamentos e cruzamentos para a área sem êxito dos donos da casa, além de um número elevado de faltas e muita disputa no meio de campo.

Tite, que admite costumeiramente que o time carece de criatividade em alguns momentos, viu sua equipe se defender bem, mas não conseguir encaixar contragolpes. Sem Coutinho, faltou alguém para armar o jogo. O jeito foi se segurar das investidas dos equatorianos, o que a seleção brasileira fez com competência na primeira etapa. Matheus Cunha foi o único a tentar algo na frente. O atacante do Atlético de Madrid levou perigo em arremate de fora da área nos acréscimos. Vinicius Junior correu muito também, mas pouco criou. Raphinha esteve apagado. O protagonista, no fim, acabou sendo o árbitro Wilmar Roldán.

O panorama da segunda etapa foi semelhante ao da primeira. O jogo continuou confuso. Não foi uma apresentação tecnicamente interessante, mas também não foi um duelo moroso. As seleções foram intensas e o Equador, sobretudo, não parou, à sua maneira, de buscar o gol. Conseguiu um pênalti com Estupiñán, mas o árbitro viu no monitor que o equatoriano se atirou e retirou a penalidade. O gol dos anfitriões, no entanto, saiu. Foi marcado de cabeça e fruto da insistência, mas também da sonolência do Brasil. Félix Torres subiu mais alto que Casemiro e mandou para as redes aos 29 minutos.

Nos acréscimos, mais um pênalti que Roldán marcou e teve de voltar atrás após assistir ao lance na cabine. Alisson, mais uma vez, chegou a receber o vermelho. E de novo permaneceu em campo assim que o juiz mudou sua decisão. Foi uma noite infeliz do apitador, muito vaiado pelos torcedores depois do apito final.

Líder isolado das Eliminatórias com 36 pontos, invicto no torneio e garantido desde o ano passado na Copa do Catar, o Brasil tem como próximo compromisso o duelo com o Paraguai, terça-feira, às 21h30, no Mineirão. No mesmo dia, o Equador enfrenta o Peru, em Lima. Os equatorianos somam 24 pontos, no terceiro lugar, e estão perto de garantir um lugar no Mundial.

FICHA TÉCNICA:

EQUADOR 1 x 1 BRASIL

EQUADOR – Alexander Domínguez; Ángelo Preciado (Romario Caicedo), Félix Torres, Piero Hincapié, Pervis Estupiñán; Carlos Gruezo (Ayrton Preciado), Alan Franco (Galíndez), Moisés Caicedo (Jhegson Méndez); Plata, Enner Valencia e Michael Estrada (Carcelén). Técnico: Gustavo Alfaro.

BRASIL – Alisson; Emerson Royal, Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred, Philippe Coutinho (Daniel Alves); Raphinha (Antony), Matheus Cunha (Gabriel) e Vinicius Junior (Gabriel Jesus). Técnico: Tite.

GOLS – Casemiro, aos 5 minutos do primeiro tempo. Félix Torres, aos 29 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO – Wilmar Roldán (Colômbia).

CARTÕES AMARELOS – Alisson, Militão, Raphinha, Enner Valencia, Moisés Caicedo

CARTÕES VERMELHOS – Domínguez, Emerson Royal

PÚBLICO E RENDA – Não divulgados

LOCAL – Estádio Rodrigo Paz Delgado (Casa Blanca), em Quito

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