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Brasileira descobre 25 asteroides, um deles é raro e pode estar em direção à Terra

Por Gabriela Bulhões, editado por Rafael Rigues

A estudante de medicina, Verena Paccola Menezes, de 22 anos, gosta de passar o seu tempo entre microscópios e telescópios. E foi o segundo instrumento que a levou a descobrir 25 asteroides, um deles classificado como raro pela órbita diferenciada que pode estar na direção da Terra.

“A ciência sempre esteve presente na minha vida. Nem lembro quando comecei a me interessar. Brinco que já nasci cientista porque, para mim, fazer ciência e ser cientista é fazer perguntas, questionar o mundo e ir atrás das respostas por conta própria, sem se contentar com o superficial. Sempre vivi dessa forma. Sempre fui uma criança muito curiosa para descobrir o mundo”, contou a estudanteda Universidade de São Paulo (USP).

No ano de 2019, ela representou o Brasil na Assembleia da Juventude nas Nações Unidas (ONU) e também se mudou para o Canadá, onde iniciou graduação em neurociência. Além disso, encontrou em um novo hobby: astronomia.

“Gostei muito disso. Depois de capacitada, comecei a usar o software que eles usam para caçar asteroides. Eu recebia imagens tiradas por um telescópio do Havaí. Cada pacote de imagens feitas pelo telescópio era composto de quatro imagens tiradas com diferença de segundos. Eu pegava esse pacote de imagens e o jogava no software que as piscava seguidamente, em ordem. Como elas tinham diferença de tempo, dava para perceber se alguma coisa se movia no espaço”, descreveu.

Assim que Verena encontrava algo se movimentando, fazia a análise numérica do objeto para ver se ele se encaixava nos padrões de um asteroide. Se o resultado fosse positivo, ela gerava um relatório e encaminhava para o centro internacional que estuda isso em Harvard (EUA). Nesse processo, detectou 25 novos asteroides.

Na maioria das vezes, os asteroides do Sistema Solar estão localizados entre Marte e Júpiter, local chamado de Cinturão Principal. Um dos asteroides detectados por Verena seguia uma órbita diferente, o que aumenta as possibilidades de sua rota coincidir com a do planeta Terra.

“Agora a gente tem de ver para onde ele está indo, de forma a prever possíveis impactos com a Terra. Não sei se isso vai acontecer. A possibilidade existe, mas se a gente olhar para as dimensões do Universo, vemos que a probabilidade é muito pequena”, comentou.

 

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