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Por FERNANDA VALENTE
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu nesta sexta-feira (29) que a Corte investigue a notícia de que o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) empregou servidoras fantasmas em seu gabinete.
A representação, assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, tem como base a reportagem da revista Veja. De acordo com a revista, o ex-presidente do Senado empregou seis servidoras entre janeiro de 2016 e março deste ano e recebeu R$ 2 milhões no esquema de rachadinha, com o confisco de parte dos salários, benefícios e verbas rescisórias.
“O pagamento de salários de servidores dos gabinetes dos parlamentares é despesa pública e deve seguir os princípios norteadores de qualquer gasto público, incluindo os da legalidade e da moralidade”, afirma Furtado.
Caso a notícia se confirme, o subprocurador diz que Alcolumbre “estaria incorrendo em flagrante desvio de finalidade pública, utilizando-se indevida e injustificadamente de recursos públicos para enriquecimento próprio imoral e indevido”.
Furtado diz ainda que é necessário avaliar se vale adotar “medidas mais drásticas”, como a quebra de sigilo bancário e fiscal. O subprocurador Furtado pede a apuração da responsabilidade dos envolvidos e aplicação de sanções cabíveis.
Em nota, Alcolumbre se defendeu das acusações e disse ser vítima de uma “campanha difamatória sem precedentes”. “Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem”, disse.