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Organização criminosa é detida suspeita de aplicar golpe do falso emprego em BH

Dez pessoas foram detidas. Mais de 100 jovens podem ter caído no golpe. A oportunidade de trabalho era garantida mediante o pagamento da inscrição de um curso que custava entre R$ 200 e R$ 1.800

Por ALICE BRITO

Dez pessoas foram detidas suspeitas de aplicar o golpe do falso emprego em Belo Horizonte. Quatro foram presas em flagrante .Os outros seis envolvidos, entre eles, uma adolescente de 17 anos, ainda serão investigados. Com os criminosos foram apreendidos documentos, contratos, celulares e nove máquinas de cartão de crédito.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações tiveram início em agosto do ano passado, a partir do recebimento de diversas denúncias. O grupo agia há pelo menos dois anos na capital mineira e movimentava cerca de R$500 mil por mês.  A  polícia acredita que a quadrilha tenha feito mais de 100 vítimas em Belo Horizonte. O alvo do bando eram menores aprendizes com idades entre 14 e 18 anos.  O grupo foi detido na última quinta-feira (10), mas o resultado da investigação foi divulgado nesta sexta-feira (11).

O golpe: salários atraíam as vítimas 

Ainda conforme a polícia, para atrair as vítimas o grupo usava um site de emprego que ofertava vagas com salários que variavam entre R$1.212 a R$2.424. Com os dados dos jovens em mãos o bando agendava uma entrevista na sede da empresa de recrutamento de fachada. No local, a vaga era garantida mediante o pagamento da inscrição de um curso que a vítima precisaria fazer para ingressar na vaga pretendida. As inscrições variavam entre R$ 200 e R$ 1.800. No entanto, curso e emprego não existiam.

“A empresa falava que o curso era requisito para o emprego e oferecia esse curso ao candidato, contudo, esse curso deveria ser pago. Esse valor dependia do poder aquisitivo da vítima. Temos vítimas que pagaram R$ 1.800, outras R$ 200 pelo curso, sendo que o valor médio seria de R$ 600”, explicou a delegada Cinara Rocha.

Quando o golpe era descoberto 

Ainda segundo a delegada, além de não conseguir acessar a plataforma EAD para fazer o curso, e quando compareciam na empresa indicada para iniciar o trabalho, as vítimas descobriam que a vaga não existia. Em muitos casos as vítimas eram encaminhadas para salas comerciais vazias.  Quando elas retornavam até a empresa de captação de emprego para reclamar, o local tinha sido abandonado.

“ Uma das formas de atuação deles é a mudança da sede a cada 15 dias. É mais ou menos o tempo que a vítima vai perceber que caiu no golpe”, explicou Cinara.

 Criminosos faturavam alto 

Ainda conforme a polícia, o grupo movimentava grandes quantias com o golpe. A polícia estima que eles arrecadavam, a cada 15 dias, entre R$ 180 a 250 mil. Os criminosos realizavam, em média, 100 ligações diárias, gerando um atendimento presencial de, aproximadamente, 40 pessoas por dia.

Prisões

Os quatro presos responderão pelos crimes de estelionato – quando se engana alguém para tirar vantagem financeira, organização criminosa e corrupção de menores.

 Investigação continua 

A polícia informou que as investigações continuarão com o intuito de identificar outras pessoas envolvidas no esquema.

 

Dicas da Polícia Civil para não cair no golpe do falso emprego:

Em caso de vagas ofertadas por agências de emprego, busque se informar se a empresa realmente possui vínculo com o local

–  Em buscas feitas pela internet confira se a empresa ou agência existem de verdade. Se for real, procure saber se a vaga está aberta;

– Não transfira dinheiro e nem forneça dados bancários;

-Sempre desconfie de anúncios que ofereçam muitas oportunidades de emprego e supervalorizem os salários

Fique de olho! 

Antes de ser realizada uma contratação, as empresas fazem todo um processo de seleção dos candidatos durante entrevistas e testes. Por isso:

Fique atento a agências que garantam o emprego logo após a entrevista

Pagamento de cursos profissionalizantes antes da contratação deve ser visto também com desconfiança

Denuncie:   

Se você caiu no golpe do falso emprego ou suspeitou de possíveis golpistas basta entrar em contato com a Polícia Civil pelo 197 ou pelo disque denúncia 181.

 

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