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Segurança espera 107 caravanas e cerca de 60 mil manifestantes para protesto

Os servidores estaduais da segurança cobram reajuste de 24% no salário, dentre outras reivindicações e protestam contra o governo desde o mês passado

Por FRANCO MALHEIRO

O protesto dos servidores da segurança pública de Minas Gerais, marcado para esta quarta-feira, vai receber, segundo lideranças, 107 ônibus com servidores e familiares vindos de 61 cidades do interior. Ao todo, a expectativa é que o quantitativo de manifestantes que estarão no centro de BH para a manifestação gire em torno de 50 a 60 mil.

Os servidores estaduais da segurança cobram reajuste de 24% no salário, dentre outras reivindicações e protestam contra o governo desde o mês passado.

O ato, desta quarta-feira,  está marcado para a Praça da Estação, no hipercentro da capital, às 9h, e lideranças da categoria prometem “incursões” pela cidade, com paradas em pelo menos mais três outros lugares. No entanto, as lideranças ouvidas pela reportagem preferiram não divulgar os locais com antecedência.

Foi convocado também, para esta quarta-feira, um “sirenaço” em todo estado. Uma convocação enviada pelas redes sociais aos servidores pede que todas as viaturas, em todo estado, fiquem com as sirenes ligadas, ao meio-dia desta quarta-feira.

“A expectativa é grande, deverá ser a maior manifestação da história de Minas Gerais. Será uma manifestação pacífica e ordeira, mas os servidores não vão ceder, não vão recuar até que o governo cumpra com a sua palavra e pague a recomposição”, disse o deputado estadual  Sargento Rodrigues.

“O tamanho da nossa manifestação é do tamanho da nossa indignação pelo o não pagamento das nossas perdas inflacionárias que é um direito constitucional nosso. Não vamos mais quebrar o galho do estado então amanhã, 60 mil servidores estarão na praça da estação”, destacou Aline Rise, diretora da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis.

Servidores negam que estão em greve

A categoria decidiu pela greve em 21 de fevereiro, após o pedido de recomposição não ter sido concedido pelo governador Romeu Zema, e em alguns presídios do Estado a falta de agentes penitenciários têm gerado protestos e rebeliões. No entanto, de acordo com a Constituição, policiais e bombeiros militares não podem fazer greve.

Lideranças negam que a categoria esteja em greve e afirma que estão apenas trabalhando dentro da supremacia de força.

“O que estamos fazendo é não quebrar mais o galho do Estado. Viatura com pneu careca não vai rodar mais, servidor não vai usar mais celular próprio como fazíamos, não vamos mais em diligências sem a estrutura necessária. Não estamos em greve, estamos na verdade seguindo a lei. Chega de quebrar galho no Estado, de trabalhar igual burro de cargo sem ter nem a valorização e o reconhecimento”, pontuou Aline Risi

Na semana passada, representantes do setor da segurança se reuniram com a secretária de Planejamento e Gestão, Luisa Barreto (PSDB), mas não houve acordo no encontro.

A secretária afirmou que o reajuste cobrado pelas forças de segurança poderia levar o Estado a descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe restrições aos gastos do poder público com pessoal.

Lideranças não concordam com o argumento do governo e afirmam que não pagar a recomposição o governo estaria descumprindo lei federal que determina recomposição inflacionária anualmente de servidores da segurança pública.

A reportagem procurou pelo governo de Minas e questionou se há tratativas e buscas por uma negociação com a categoria nos próximos dias. Em nota, o governo apenas reafirmou o que foi dito pela secretária Luísa Barreto e ressaltou o projeto de Lei enviado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais que prevê recomposição de 10, 06% para todos os servidores.

“O reajuste equivale à inflação registrada no ano de 2021, medida pelo IPCA. Não respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal representaria improbidade administrativa. Importante ressaltar que, no caso das Forças de Segurança, houve reajuste dos salários em 13%, em vigor desde 2020”, pontuou a nota enviada pela comunicação do governo.

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